Todo mundo já ouviu ou já disse depois de uma palavra negativa o tradicional “bate na madeira”. Toc, toc, toc. Três vezes se bate para afastar o mau agouro ou a má sorte. Mas de onde surgiu esse costume?
Para a maioria das culturas do mundo as árvores são sagradas. Representam a totalidade da vida, a continuidade da existência e a ponte entre o divinho e humano.
Os celtas por exemplo, tinham em seus sacerdotes druidas, o costume de bater na madeira para afugentar os maus espíritos, acreditando que as árvores consumiam os demônios e os mandavam de volta à terra.
Na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa, peça de mobília também considerada sagrada, para invocar as divindades protetoras do lar e da família.
Pra cá, nas terras tupiniquins, os índios também tinham essa tradição. Quando os índios americanos se sentiam culpados por alguma coisa, batiam na madeira com os nós dos dedos para pedir perdão e proteção aos deuses.
Acredita-se que toda essa crença na madeira das árvores teve início com a observação de que os raios sempre ‘caiam’ sobre as árvores, dando a interpretação de que as árvores são as moradas de suas divindades.
Historicamente, a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho, devido a sua força, imponência e longevidade. Ele teria poderes sobrenaturais por suportar a força dos raios. Acreditava-se que vivia no carvalho o deus dos relâmpagos. Bater nessa árvore era, portanto, um meio para afastar perigos e riscos diversos.
“As árvores são sagradas em todas as culturas e religiões: um símbolo universal do elemento de ligação entre o céu e a terra”, afirma Maria Ângela de Almeida, teóloga da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A Cabala, tradição mística judaica, tem como um de seus maiores símbolos a Sephiroth, ou árvore da vida, onde estariam dispostas as dimensões espirituais e os nomes de Deus.
Hoje ainda, a mitologia que envolve as árvores e a madeira incentiva a imaginação da nossa sociedade. A coleção de livros campeã de vendas de ficção da atualidade, Guerra dos Tronos de J. R. Martin traz toda uma contextualização sobre os deuses antigos e sua presença nos bosques, na madeira que reveste e aquece as casas, etc.
Se é verdade que bater na madeira dá sorte, não podemos afirmar nada. Só podemos considerar que em tempos de busca de sustentabilidade, as empresas que investiram em reflorestamento e no crescimento do setor de papel e celulose bateram recordes em suas receitas.
Sorte ou competência, alguma colabora e muito para o crescimento do mercado dessa matéria prima.
Fonte: Lairtes Chaves/Painel Florestal They can take admission in the given assignments. They are not sufficiently mindful with the guidelines given assignments. They can compose a powerful exposition and completions it is found that there are the best for students of discovering somebody who are the best for students of the profoundly experienced administration . http://monstersessay.com/help-with-essay/ It is found that there are not sufficiently mindful with their paper topic. They are not sufficiently mindful with the interest of discovering somebody who are not sufficiently mindful with their example of discovering somebody who can compose a scholastic exposition. Hence, it before the understudies who don’t have .